CRESCER DÓI - Entenda o que é a dor do crescimento
23/04/2015
Durante o dia seu filho brinca normalmente, corre, joga futebol e vai à escola. À noite surge uma dor inexplicável que não consegue nem mesmo dar a localização exata. Essas são características do que chamamos dor do crescimento.
Quanto as causas dessa dor, não há uma explicação totalmente comprovada. Existem teorias de que a fadiga muscular ou a grande atividade de impacto provoca dor próxima às áreas de crescimento.
Acredita-se que determinados fatores podem estar relacionados como distúrbios do sono (sono não restaurador) e fatores emocionais causados por acontecimentos como mudança de escola, o nascimento de um novo irmãozinho, entre outros.
Na maioria das crianças a dor melhora espontaneamente ou com massagens e calor no local. Raramente são necessários analgésicos por via oral.
Tal dor não interfere nas atividades físicas rotineiras das crianças.
Quem atinge
Crianças a partir dos 3 ou 4 anos e até os 10 anos, fase considerada de primeiro estirão. Crianças sedentárias são muito afetadas.
Onde, como e quando dói
Surge mais à noite, nas pernas, na região das coxas e panturrilhas. É uma dor difusa, frequente ou esporádica. Às vezes a criança pode acordar com a dor. No outro dia ela está totalmente normal. Além da queixa não existem outros sinais, como febre, edema, perda do apetite, manchas na pele, etc.
Causas
As causas do problema não são totalmente conhecidas. Alguns acreditam que se trata de um desequilíbrio no ritmo de crescimento dos ossos, tendões e músculos: um pode se desenvolver de forma mais acelerada que outro; quando se igualam, a dor para. Também pode haver dor por fadiga muscular. Componentes emocionais podem fazer parte do quadro.
Diagnóstico
O Pediatra é o profissional habilitado para a avaliação do seu (sua) filho (a) com Dor em Membros. O exame físico é sempre normal, e quando necessário também os exames laboratoriais. Durante a investigação diagnóstica deve-se excluir todas as condições que provocam dor principalmente as patologias ortopédicas, traumáticas, infecciosas, tumorais e hematológicas.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica