Atendimento pediátrico na sala de parto
26/08/2015
Fonte
No momento do parto, a mãe e o bebê devem receber o atendimento adequado, amparados por uma equipe médica formada por um obstetra, um anestesista e um pediatra.
O nascimento deve ser acompanhado pelo pediatra que avaliará se o bebê está se comportando da forma esperada ou se é necessário intervir para auxiliá-lo nos momentos iniciais e decisivos para a sua saúde. O pediatra dará os primeiros cuidados ao recém-nascido, intervindo nas situações emergenciais e garantindo um nascimento sem complicações para o bebê.
Os primeiros cuidados ao recém-nascido
Imediatamente após o nascimento, o pediatra avalia com atenção o estado do bebê: se ele não é prematuro; se o líquido amniótico é claro, isto é, sem mecônio; se a respiração é regular, e se os braços e as pernas estão flexionados. Se isto acontecer, o nascimento ocorreu de forma ideal, sem complicações! Nesta situação não existe necessidade de intervenção e o bebê deve ser levado para junto da mãe. Caso o bebê seja prematuro, ou apresente líquido amniótico meconial, ou não chore, ou mesmo na ausência de flexão dos membros, o pediatra deverá tomar as medidas cabíveis.
Nas situações emergenciais, o pediatra inicia uma sequência de procedimentos cada vez mais complexos, até que o recém-nascido apresente as funções vitais (respiração e frequência cardíaca) de acordo com os padrões esperados.
Assim, o objetivo principal do atendimento pediátrico na sala de parto é atuar para que o bebê respire espontaneamente e tenha frequência cardíaca normal.
A avaliação da condição do bebê é feita pelo pediatra ou neonatologista, analisando alguns fatores como respiração, frequência cardíaca e tônus muscular. O teste é chamado de “Apgar” em homenagem à médica Virginia Apgar, criadora do índice.
O teste de Apgar é feito no primeiro e no quinto minuto após o nascimento, para verificar como o bebê está respondendo à vida fora do útero.
Adaptado da Sociedade Brasileira de Pediatria.